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Por diversas vezes assistimos atônitos a casos trágicos como o ocorrido em Bandeira do Sul (MG) no último domingo de fevereiro. Muitos atribuem a situações semelhantes o rótulo de acidente, como de fato parece ter sido. No entanto, esta conclusão pode ser um tanto quanto precipitada.

Quando estamos lidando com eventos de grande porte, principalmente quando realizados em espaços abertos (ruas, avenidas, praças), precisamos elaborar um planejamento criterioso. Todas as atrações previstas devem estar devidamente pautadas na característica do evento e no que há de mais adequado em regras de segurança. A duração e a programação, o perfil e a quantidade de público, a utilização de fogos de artifício, assim como outros tantos itens, devem servir de base para o que se conhece tecnicamente como o pré-evento (idealização e planejamento de ações).

Itens como a rede elétrica, pisos irregulares, estruturas adaptadas, entre outras coisas, podem colocar em risco a vida dos participantes e, por consequência, o sucesso do evento. A infraestrutura da cidade precisa também ser avaliada: há serviço de Hospedagem? Atendimento de emergência? Contingente policial? Corpo de bombeiros? O mínimo de condições precisa ser atendido para a realização da festividade.

Em cidades do interior é comum ocorrerem eventos em espaços inadequados e com preparação insuficiente para lidar com situações emergenciais. A população, na maioria das vezes carente de algum tipo de entretenimento, nem percebe tais irregularidades e se torna ao mesmo tempo beneficiária e vítima.

Nenhum tipo de planejamento pode evitar completamente uma tragédia, mas podemos trabalhar para minimizar as possibilidades de ocorrência de fatos do gênero. A realização de eventos precisa ser monitorada de perto pelo poder público, que deve fomentar tal segmento com o devido rigor legal e com investimentos em infraestrutura. Ao mesmo tempo, deve, também, fiscalizar as empresas atuantes, vetando os amadores e instruindo as empresas sérias a cuidar bem de seu público.

Participar de um evento significa comprar um produto intangível, recebendo um retorno não quantificável de forma pessoal. Para vivenciar a experiência proporcionada em sua forma plena, o evento deve oferecer segurança e conforto a seus participantes. Sem esta preocupação, aumentam os riscos de episódios trágicos e marcantes como o ocorrido em Bandeira do Sul.

Não adianta mais chorar pelo “leite derramado”. O Brasil foi desclassificado nas quartas de final e a Copa do Mundo já está perto do fim. Não é mais momento de ficar comentando sobre a qualidade do futebol ou sobre destaques positivos e negativos da competição. Também não é tempo de ficar tentando adivinhar o futuro para apostar em “bolões”. É preciso refletir.

Para onde foram as bandeiras que tremulavam presas aos carros, em sacadas e janelas? Por que todos guardaram suas camisas da seleção? Usar verde e amarelo já não é mais moda? O que houve com toda aquela empolgação que começou há mais ou menos trinta dias atrás?

Bastou o time de futebol do Brasil perder para que o brio do brasileiro se apagasse. Parece que a nação perdeu uma guerra, mas no final das contas foi apenas uma partida de futebol, um campeonato. Outros times virão e outras competições também. O futebol não acabará e as torcidas apaixonadas também não. Mas o que deveríamos aprender com uma derrota em Copa do Mundo?

Para começar, poderíamos refletir que apenas a torcida e a tradição de cinco títulos, não ganham sozinhos um campeonato. Por trás de toda e qualquer vitória há suor, disciplina e extrema dedicação ao trabalho empreendido. E o que isso tem a ver com todos nós?

Cada brasileiro perde títulos diários quando não se compromete com sua família, com seu trabalho e com seu país. Todos nós deixamos de representar o Brasil a cada erro que cometemos enquanto cidadãos deste país. Ser brasileiro não se resume apenas a torcer em competições esportivas. Aliás, as competições contribuem muito pouco para que consigamos conquistar nossos títulos como nação.

Competir não é o foco para se alcançar uma vitória ou o sucesso em algo. As palavras mais apropriadas para o momento são: a cooperação, o respeito e o comprometimento. O Brasil não precisa ganhar copas. Precisamos, sim, combater a miséria, a fome, o analfabetismo, as doenças, o preconceito, a impunidade, entre tantas outras coisas.

Uma população unida e coesa torce para seu país em trezentos e sessenta e cinco dias do ano. Veste a camisa e as cores da bandeira sem mesmo as estar usando. E quando chega a próxima copa, se orgulha apenas de ver o time em campo, cantando o hino e torcendo sem medo da derrota. Se isso um dia acontecer, seremos sempre vitoriosos. Reflitamos a respeito……..

Prof. Msc. Fábio Pessoa

No ranking de todas as Américas, a Capital ocupa a 62ª posição

O Brasil ocupa o 7º lugar no ranking mundial e realizou 293 eventos internacionais no ano passado. De acordo com dados consolidados pelo estudo da Associação Internacional de Congressos e Convenções (ICCA), o Brasil cresceu 15,4% enquanto o total de eventos realizados no mundo cresceu 10,8%. O Brasil vem se consolidando como primeiro e único país latino-americano a figurar entre o TOP 10 do ranking da ICCA, desde 2006.

Belo Horizonte é a 9ª cidade que mais sediou eventos internacionais no Brasil e ocupa a 62ª posição no ranking de todas as Américas. No ano passado, foram realizados seis eventos em Belo Horizonte. Em todo o estado de Minas foram realizados 11 eventos. Rio de Janeiro, São Paulo, Salvador, florianópolis, Recife, Búzios, Brasília, Curitiba, Foz do Iguaçu, Gramado, Campinas, Fortaleza e Porto Alegre são as outras cidades brasileiras que intraram no ranking da ICCA em 2009.

O Brasil se destaca por descentralizar os locais onde foram realizados esses eventos internacionais: em 2009, 48 cidades brasileiras, destacando as regiões Nordeste e Sul, realizaram eventos internacionais, contra 45, em 2008. A lista divulgada pela ICCA contempla as cidades que cumprem as exigências da entidade (eventos itinerantes, com periodicidade fixa e no mínimo 50 participantes).

Relevância – Para o ministro do Turismo, Luiz Barretto, “além da colocação do país no ranking, o crescimento contínuo do número de cidades é de grande importância para o Brasil. Quando um lugar recebe um evento internacional, se qualifica para receber esse turista diferenciado, se beneficia da movimentação econômica que o evento provoca. A descentralização, portanto, ajuda a gerar emprego e renda nas diversas regiões do país. O esforço do Ministério vai justamente neste sentido – qualificar os destinos e ajudar as economias locais, contribuindo para diminuir as desigualdades regionais”.

O mesmo estudo revela que o Brasil está em 5º lugar entre os países que mais registraram aumento no número total de eventos realizados no ano passado.

“O desempenho do Brasil é surpreendente, pois além desses números positivos, revelados pela ICCA, o país só concorre na captação de cerca de 60% dos eventos, pois existem encontros apenas europeus ou asiáticos, por exemplo”, ressaltou o presidente da Embratur, Jeanine Pires.

Fonte: Diário do Comérdio BH – 18/05/10 – – – Contribuição: Sulamita Hannah – aluna do 3º período de Eventos da Faculdade Estácio BH

A carência de infraestrutura para receber eventos de negócios de grande porte faz Belo Horizonte perder cifras significativas. Com a falta de espaço, a capital mineira perde por dia cerca de R$ 9 milhões, que seriam movimentados pelo turismo de negócios em hotéis, restaurantes, comércio e demais serviços relacionados. A estimativa é da Associação Brasileira da Indústria Hoteleira (Abih-MG).

O poder público, no entanto, promete tirar do papel a duplicação do Expominas e a construção do Centro de Convenções de Belo Horizonte para aumentar a oferta. Os principais espaços destinados a congressos e eventos são administrados pelo Estado. A Companhia Mineira de Promoções (Prominas), vinculada à Secretaria de Estado de Turismo (Setur), administra o Expominas e o Minascentro. Ambas mantêm uma taxa de ocupação de 90%.

Já a Fundação Clóvis Salgado (FCS) é responsável pel Serraria Souza Pinto, que também está com 90% de ocupação. Porém, o crescimento do turismo de negócios na cidade sugere que essa estrutura seja ampliada. “Estamos deixando de fazer ou sediar eventos por falta de infraestrutura”, disse a presidente regional da Abih-MG, Silvânia Capanema. Ela defende que os espaços deixem de receber eventos de formatura e casamentos para atender à demanda empresarial.

A Caixa Econômica Federal, por exemplo, encontra dificuldade em arrumar uma data para realizar seu Feirão da Casa Própria.

Gastos: Segundo pesquisa da Embratur, encomendada junto à Fundação Getúlio Vargas (FGV), o turista estrangeiro de negócios gasta, em média, US$ 314,70 por dia, o dobro do desembolso diário de US$ 165,14 do turista de lazer.

No período de 2005 a 2009, o número de eventos nacionais e internacionais na capital mineira cresceu 39,5%. “Não adianta estimular a vinda de eventos se a nossa estrutura estiver estrangulada”, admite a coordenadora do programa de Turismo de Negócios da Setur, Silvana Nascimento.

Até 2014, quando a cidade receberá a Copa do Mundo, a meta do governo é ampliar de 3,5 para cinco a média diária de permanência do turista na cidade. O Estado trabalha para que o gasto diário também seja aumentado para US$ 400. De acordo com a presidente da Abih-MG, a cidade recebe por dia uma média de 15 mil pessoas para participar de eventos empresarias. O maior gasto do turista é com hospedagem, que representa 45% das despesas.
Diante do desafio de estimular o turismo de negócios, tanto o governo do Estado como a Prefeitura de Belo Horizonte (PBH) têm projetos para aumentar a oferta de espaços para realização de eventos. Durante o 3º Salão Mineiro de Turismo, o prefeito Marcio Lacerda prometeu lançar até o meio do ano o edital para a construção do centro de convenções, em parceria com a iniciativa privada.

Já o governador Antonio Anastasia também garantiu que no próximo ano o Estado inicia a duplicação do Expominas, com a construção de dois novos pavilhões, com capacidade para 8.000 pessoas. “Esse aumento de demanda é consequência do esforço do Estado em captar eventos, depois da reforma do Expominas”, disse o presidente da Prominas, Martim Andrada. Ele lembra que, além da expansão do Expominas, o governo vai construir outros três espaços em Teófilo Otoni, São João Del Rey e Poços de Caldas. Hoje já existe o de Araxá e Juiz de Fora.

Fonte: Jornal O Tempo – 27/04/10

Em março, representantes da Secretaria Especial da Copa 2014 e Rio 2016 farão uma missão técnica em Socorro (SP) para conhecer a implementação da acessibilidade nos meios de hospedagem, restaurantes e atrativos turísticos. A visita deverá durar dois dias, em data ainda a ser definida. Também estarão presentes representantes do MTur, Sebrae e da Federação Nacional das Associações de Valorização da Pessoa com Deficiência.

Desde 2006, o município de Socosso (SP) está sendo estruturado, como apoio do Ministério do Turismo (MTur), para ser referência no segmento de Turismo de Aventura Especial, por meio do projeto Socorro Acessível, no âmbito do projeto Destinos Referência em Segmentos Turísticos. A cidade também está inserida no programa Aventura Segura, desenvolvido em parceria com a Associação Brasileira de Ecoturismo e Turismo de Aventura (Abeta) e o Sebrae, que é voltado para o fortalecimento, qualificação e estruturação do Ecoturismo e Turismo de Aventura no Brasil.

Na oportunidade, os integrantes da missão também farão atividades adaptadas e participarão de um “jantar às cegas”, que vai simular a refeição de um deficiente visual. A iniciativa deverá contribuir para que os dois evenos mundiais estejam preparados para receber os visitantes com necessidades especiais.

Fonte: Informativos CGIN/DEAOT/SNPTUR/MTUR


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